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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Após reunião com Mantega, bancos dizem que crédito deve melhorar



Representantes dos principais bancos afirmaram nesta quarta-feira (8) que a expectativa é de que as concessões de crédito melhorem no segundo semestre em comparação com o primeiro. As declarações foram dadas após reunião do setor hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Participaram da reunião o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, o vice-presidente do Bradesco, Julio Araújo, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, Marcial Portela, presidente do Santander, Silvio Aparecido de Carvalho, vice-presidente do Safra, Helio Lima Magalhães, presidente do Citibank, André Brandão, presidente do HSBC, e Persio Arida, vice-presidente do BTG Pactual.

"Foram discutidas na reunião, com todos os bancos, as perspectivas para o segundo semestre. A economia vai retomar e vamos ter um segundo semestre muito melhor do que o primeiro", afirmou Hereda, presidente da CEF. "A nossa avaliação é muito boa. O crédito vai indo muito bem e vai continuar crescendo no segundo semestre. Estamos indo muito bem e a Caixa está contribuindo para o crescimento do país", declarou.
Questionado sobre redução do "spread" (diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos no mercado e o que cobram na ponta de consumidores e empresas), ele respondeu que é um processo que já está curso. "A redução do spread já está acontecendo".
Sobre o aumento do volume de crédito concedido, Hereda reafirmou que o segundo semestre será mais forte que o primeiro. "Esse é o pensamento de todos os bancos que estiveram na reunião."
O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendini, se limitou a afirmar que "a economia está reagindo bastante bem no segundo semestre". "Estamos com expectativa bastante positiva", disse.
Os demais representantes de bancos preferiram não se pronunciar sobre a reunião.
As pressões no setor de crédito são a principal vulnerabilidade no sistema financeiro brasileiro hoje segundo a análise do FMI.
Como exemplo, o fundo cita o uso mais frequente de cartões de crédito e cheques especiais --ferramentas para empréstimo mais caras, e normalmente não planejadas. O índice de inadimplência em empréstimos ao consumidor, ressalta o FMI, saltou de 5,6% em dezembro de 2010 para 7,6% em março.
A expansão do crédito tem sido uma bandeira da governo federal, que aposta nademanda interna para reaquecer a atividade, mas também luta contra os altos índices de inadimplência.

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