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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Pacote do governo prevê investimentos de R$ 80 bilhões nos próximos cinco anos





Presidente Dilma Rousseff na Cerimônia de anúncio do Programa de Concessões de Rodovias e Ferrovias.
Foto: Wilson Dias / Agência BrasilBRASÍLIA — O governo federal anunciou nesta quarta-feira investimentos na parte de ferrovias e rodovias do Programa de Investimentos em Logística com projeção de valor total de R$ 133 bilhões para serem aplicados até 2037. Desse total, R$ 79,5 bilhões deverão ser investidos já nos próximos cinco anos. O bilionário Eike Batista classificou o plano de “kit felicidade” para empresários.




Do valor total, R$ 42 bilhões serão investidos em rodovias e R$ 91 bilhões em ferrovias, nos próximos 25 anos. Serão, no total, 7,5 mil quilômetros de rodovias concedidas e 10 mil km de ferrovias. As rodovias serão concedidas a empresas que oferecerem o menor pedágio.
— São grandes eixos estruturantes do Brasil, que se articulam entre si — disse o ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos.
Ainda segundo o ministro o programa tem como metas tornar a logística nacional mais eficiente combinada com custos menores para os usuários. Ele lembrou que, por décadas, houve baixo investimento no setor, o que começou a mudar desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo também anunciou a criação de uma empresa de planejamento logístico que vai ser responsável pelo planejamento de longo prazo dos transportes em todo país.
Entre as rodovias que serão concedidas, estão na lista a estrada que liga Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais (BR - 040), a BR-101 no litoral da Bahia, a rodovia de Goiás a Minas Gerais (BR-153), além das BRs 040 e 116 em Minas Gerais, que já estão em processo de audiência pública.
Fazem parte do pacote de Parceria Público Privada (PPPs) 12 ferrovias, entre elas a Transoceânica - que liga Uruaçu, onde cruza com a Norte-Sul, a Campos dos Goytacazes, conforme antecipado hoje pelo GLOBO. No território fluminense, está ainda a ligação do Rio a Vitória, passando também por Campos.
Há previsão, ainda para concessões de trechos do Ferroanel de São Paulo, e ampliação da ferrovia Norte Sul até o porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA).
— Está se desenhando uma grande rede ferroviária nacional de alta capacidade. Estamos abrindo um corredor na região norte do país — disse Passos.
No caso das ferrovias, será alterado o conceito pelo qual o governo sempre trabalhou. Agora, não será exclusividade da estatal Valec a construção de trilhos. Segundo passos, o governo contratará a construção e a manutenção, bem como operação de trechos rodoviários.
A Valec vai comprar a capacidade de transportes das ferrovias construídas, fazendo ofertas públicas de capacidade dessas ferrovias, assegurando direito de passagem dos trens em todas as malhas, dentro da perspectiva de modicidade tarifária. Na prática, o governo rompe com o monopólio de operação dos trilhos pelo detentor da infraestrutura.
Kit felicidade
O empresário Eike Batista classificou como um “kit felicidade” para empresários o lançamento do Programa de Investimentos em Rodovias e Ferrovias.
— (É ponto positivo do programa) o tamanho, a escala, a visão holística de tudo, integrar ferrovias com portos. Não adianta criar ferrovia para lugar nenhum ou sem carga — disse Eike.
Para ele, o programa é um chamado para os brasileiros por novos investimentos e um forma de ajudar o crescimento do país a deslanchar.
— Esse instrumento de juros baixos talvez já tenha esgotado. É hora da infraestrutura, de ficarmos mais eficientes. A presidente entendeu isso e está atacando de frente — afirmou.

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